Sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília.
Porto Velho, RO - Após haver reclamado, em julho de 2020, que teriam provocado “fricção” no Senado indicações para a diretoria da Aneel, o senador governista Marcos Rogério (PL-RO) não se fez de rogado e emplacou dois diretores na agência reguladora de energia elétrica.
Os cargos são ambicionados pelos políticos porque dão muito poder aos seus ocupantes, e a quem os indica. As duas escolhas do senador são de advogados de Rondônia, tanto quanto Efraim Cruz, encontra-se de saída, em fim de mandato.
Choque de realidade
Um dos indicados, Fernando Mosna da Silva, é assessor no gabinete do próprio senador. Trata-se de um procurador neófito em eletricidade.
Que rei sou eu?
O outro indicado por Marcos Rogério, Ricardo Tili, andava encostado na diretoria da Eletronorte, perdido como cachorro em dia de mudança.
Viram presas fáceis
O risco de nomear pessoas despreparadas nas agências reguladoras é que viram presas fáceis para lobistas, que passam a influenciar suas decisões.
Triste trajetória
A Aneel tem histórico de privilegiar os interesses de empresas bilionárias do setor elétrico, em desfavor do pagador de impostos que a sustenta.
Fonte: Por Cláudio Humberto