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Vereador cobra prudência na troca emergencial da Marquise por nova empresa e questiona capacidade técnica e financeira para assumir o serviço em 3 de outubro
Porto Velho, RO - Em entrevista ao programa A Hora do Povo (Rádio Rondônia 93,3), o vereador Everaldo Fogaça (PSD) alertou para um possível colapso na coleta de lixo com a saída da Marquise e a contratação emergencial de outra empresa pela gestão do prefeito Léo Moraes.
Segundo Fogaça, a transição marcada para 3 de outubro exige comprovação imediata de capacidade operacional para evitar interrupções.
Principais pontos do alerta:
Comissão da Câmara: A Resolução 010/2025 criou comissão com 14 vereadores para auditar o emergencial. Fogaça pede análise documental, técnica, jurídica e econômica da nova contratada.
Capacidade operacional: Ele cobra evidências de frota equivalente à da Marquise (cerca de 50 caminhões), logística com balsas para o Baixo Madeira, oficinas, equipamentos pesados e equipe treinada.
Sustentabilidade financeira: O vereador questiona se a empresa suportará folha mensal estimada entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões e investimentos de dezenas de milhões em contrato de apenas seis meses, sem garantia de continuidade. “A matemática não fecha”, disse.
Risco imediato: Fogaça lembra que em 2014 Porto Velho ficou quatro dias sem coleta, “um caos total”, e teme repetição do cenário caso a suspensão da atual prestadora seja imediata sem transição segura.
Impacto em eventos: A mudança ocorre na véspera do aniversário de 111 anos da cidade (4 de outubro). Fogaça cobra plano específico para a coleta pós-evento, que deve reunir dezenas de milhares de pessoas.
Empregos: Há preocupação com cerca de 300 trabalhadores ligados à operação atual, sem garantia de reaproveitamento pela nova empresa.
Frase de destaque
“Precisamos reavaliar essa suspensão. Se a nova empresa não provar que tem estrutura para assumir já no dia 3, a cidade pode ficar sem coleta.”