Ibaneis, novo canal com Trump

Vicente Limongi Netto

Devido ao caloroso e espinhoso atual ambiente belicoso entre Brasil e Estados Unidos, não há como separar o anúncio de Lula de socorro as empresas exportadoras afetadas pelo tarifaço chantagista de Trump de 50% de um clima político. O apoio do governo federal enfatiza a defesa da soberania. Os bicos afiados mas calados, entre Lula e Trump, renderam inegáveis grãos eleitorais a Lula. Nessa linha, se a vigorosa carta do governador Ibaneis Rocha ao presidente dos Estados Unidos defendendo Brasília, e salientando ser político de Direita e adversário de Lula for bem acolhida por Trump, é forte indício que estará nascendo valioso canal de negociações entre Brasil e a Casa Branca. Algumas arestas e má vontade de Trump poderão ser removidas. Aguardemos qual será a reação do conselheiro informal de Trump para intrigas e torpezas, o deputado fujão, Eduardo Bolsonaro.

Infame lista que suja as boas almas

Da lista medonha, brega, torpe, cretina, patética e fúnebre, salvo Ana Dubeux, do Correio Braziliense e mais uns 10. E olhe lá. Três ou quatro colegas que já partiram valem por quase toda a lista de mortos-vivos. A estes, realmente bons, rendo minhas homenagens. Hora dos bons e expressivos jornalistas(ainda temos alguns!) manter trincheiras contra os famigerados sujeitos que mandam no espoliado Brasil. Não é brilhar os olhos por fazer parte de listinhas infames. Há quem goste. Os colegas que não são servos(ainda contamos com alguns) devem é lutar contra as desigualdades. Usar seus espaços para combater a insegurança, a fome, os corruptos e o feminicídio avassalador. Fazer parte de lista dos cem mais admirados é apenas uma patética imitação dos famosos colunistas que todo ano apresentavam lista das dez mais elegantes. Que quadra brasileira é esta, Deus do céu? Alegra o ego dos escolhidos. Falta abissal do que fazer. É pouco, muito pouco. para colaborar realmente para tirar o Brasil do abismo. Patrulheiros sem eira nem beira fizeram a lista com parvos e canalhas enchendo a cara em boteco. Agradeço a Deus e Maria por não figurar de lista desprezível, infame, inexpressiva, repugnante e insignificante. Beijos para meu eterno pai. Que me ensinou ser decente, amigo leal e sincero. Meu nome não é latrina, para figurar em listinhas.

Supremo pune o presidente que tirou o Brasil das amarras do atraso

Saúde para Fernando Collor, que completou 76 anos dia 12. Somos amigos há 40 anos. Um dia a verdadeira história republicana fará justiça a Collor de Mello. Em todos os cargos públicos que ocupou, Collor sempre trabalhou pela coletividade com vigor e determinação. Com o mesmo inabalável espírito público. Collor nunca foi dissimulado. Enfrentou com rigor obstáculos e calúnias de infames, covardes e decaídos. Como presidente da República Collor tirou o Brasil das amarras do atraso. Deixou leis que permanecem servindo aos brasileiros, como o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Defesa do Consumidor. Sempre defendeu a Constituição e um senado forte e soberano. No STF foi absolvido por unanimidade em dois julgamentos. A pouco virou réu e condenado pelo mesmo Supremo Tribunal Federal. Julgamento torpe e vingativo. O erro crucial e mortal de Collor, eleito chefe da nação com 40 anos de idade, foi ter apoiado Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, na disputa com Lula da Silva. Inacreditável. A corte, agora esmerado puxadinho do PT e de Lula, foi implacável. Collor jamais temeu eleições. Sempre foi eleito pelo voto direto.

Ciro raciocina e repele patrulha

Na política há aqueles que raciocinam com a própria cabeça. Não perdem tempo em tolos bate bocas. Também há aqueles que preferem vociferar. Usam na lapela do paletó o broche, “adorador de holofotes”. Nesta linha, o senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, é figura expressiva na primeira opção. Não berra pelos poros. Argumenta. Discute com isenção e qualidade. Cultiva amigos em todos os setores da política. É amigo pessoal do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Alexandre de Moraes. Não é vassalo de ideias. Reiterou, deixou claro, que não participa nem concorda com a pantomima de assinar listas pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes. Ciro foi ministro do governo Bolsonaro. Não se arrepende. Permanece amigo do ex-presidente. Foi o primeiro a visitá-lo, em casa, com autorização de Alexandre de Moraes. O senador não age com o sentimento de vingança. Repele insultos de açodados e capachos. Não admite ser usado nem monitorado por grupelhos adeptos do quanto pior, melhor.

* Vicente Limongi Netto é jornalista.
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