Famoso pela Frase da campanha de 2016, "Eu conheço um bandido em dois minutos de conversa", presidente do PSDB não quer conversa com o MDB em Rondônia
Porto Velho, RO - As eleições de outubro estão se aproximando e com isso, as movimentações políticas vão se afiando para a disputa desta, que promete ter uma das mais acirradas campanhas eleitorais em Rondônia, tanto para o executivo quanto para o legislativo. Apesar de ainda faltarem quatro meses para o pleito, as convenções partidárias onde tudo se define já estão batendo à porta.
Se em nível nacional os tucanos do PSDB não conseguem sair do muro e até podem aceitar um acordo na corrida presidencial com a senadora Simone Tebet à frente, o que ficou certo é que o possível alinhamento com o MDB nacional não vale para as disputas regionais. Ou seja, nos Estados, é cada um por si, e por aqui, o PSDB não quer nem ouvir falar em MDB.
Se em Brasília, MDB e Cidadania já acertaram a Federação, com aproximação do PSDB, para que a senadora do Mato Grosso do Sul seja a candidata de ambos, como terceira via a Bolsonaro e Lula, mesmo que ela nunca tenha passado de 2 por cento das intenções de votos em todas as pesquisas até agora divulgadas, em Rondônia o tucanato jamais acenou com a aceitação do acordo nacional, pois não quer o MDB nem perto do palanque em que estiver.
O principal nome do partido hoje no Estado, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, já fechou um acordo com o governador Marcos Rocha (União Brasil) e, certamente, ambos irão pedir votos para Jair Bolsonaro, mesmo que informalmente. O PSDB, aliás, depois de perder figuras importantes da nossa política, como Mariana Carvalho, o ex-presidente da Assembleia Laerte Gomes e o Senador Expedito Júnior, ainda está tentando formar nominatas com possibilidades reais de chegar a pelo menos uma cadeira da Câmara Federal e uma ou duas da Assembleia Legislativa. Mas, na verdade, tem encontrado dificuldades e não deve eleger ninguém nem para a o legislativo estadual e tampouco para o federal.
O ninho tucano, que já foi um dos maiores partidos do Estado, agora está carente de grandes lideranças, afora Hildon Chaves, mas não quer nem ouvir falar com uma reaproximação com o MDB, que aliás, para quem não lembra, é o partido de origem do tucanato, uma vez que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) surgiu de uma cisão entre lideranças do MDB, lá no ano de 1988, fez parte do Governo tampão de Itamar Franco com a queda de Fernando Collor e em 1994 conseguiu eleger Fernando Henrique Cardoso, tinha sido Ministro das Relações Exteriores e depois da Fazenda no governo Itamar, para o seu primeiro mandado como presidente da República, beneficiado pelo sucesso do Plano Real.
Fonte: Da redação, com informações de Sérgio Pires