Sessão da CPMI do INSS que aprovou o cerco aos familiares e sócios do 'Careca do INSS'. Foto: Pedro França/Agência Senado
Porto Velho, RO - A CPMI do INSS ouve, nesta quinta-feira 18, testemunhas que têm ligação familiar e comerciais com Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.
As convocações avançaram na terça-feira 16, após o empresário apontado como o operador da fraude na Previdência faltar ao depoimento organizado pelos parlamentares no dia anterior.
Dias antes, ele foi preso pela Polícia Federal em operação contra os desvios e recebeu aval do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, para não comparecer à oitiva. Seus advogados chegaram a sinalizar que ele iria ao Senado responder perguntas, mas recuaram horas antes da reunião. Parlamentares, diante da manobra, optaram por investigar o entorno do empresário.
Além de familiares e sócios de Antonio Carlos, a CPMI também convocou e deve ouvir nesta quinta-feira familiares e aliados de Maurício Camisotti, outro empresário preso pela PF por suspeita de participação no esquema. Entre eles está Nelson Willians, famoso advogado de Brasília que chegou a ter a prisão solicitada pelos agentes federais. O pedido, no entanto, foi negado por Mendonça.
A reunião que vai ouvir o grupo ligado ao ‘Careca’ e a Camisotti está marcada para às 9 horas desta quinta. Serão ouvidos:
Tânia Carvalho dos Santos, esposa e sócia em empresas de Antonio Carlos;
Romeu Carvalho Antunes, filho e sócio de Antonio Carlos;
Rubens Oliveira Costa, sócio de Antonio Carlos;
Milton Salvador de Almeida Júnior, sócio de Antonio Carlos;
Cecilia Montalvão, esposa de Maurício Camisotti e sócia de empresa que atuou na modernização dos sistemas da Previdência; e
Nelson Willians, advogado com transações bancárias suspeitas com Camisotti.
Fonte: Carta Capital