
Porto Velho, RO – A nova rodada da Paraná Pesquisas em Rondônia deixa nítido que a política local começa a ganhar contornos mais definidos para 2026. O nome de maior destaque é o de Fernando Máximo, que lidera com folga os cenários estimulados para o governo do Estado. Em uma das simulações, ele atinge 32,2% das intenções de voto, superando com margem larga o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, que soma 20,8%. Em seguida aparecem Confúcio Moura, com 14,2%, e o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, com 11,7%. Outros nomes testados, como Sérgio Gonçalves e Samuel Costa, aparecem com índices inferiores a 3%.
Máximo não apenas lidera em cenários amplos como também se consolida nos embates diretos. Em simulações de segundo turno, vence Adailton Fúria (49,6% a 27,8%) e Hildon Chaves (50,9% a 21,4%), e aparece em empate técnico com o senador Marcos Rogério, com 41,8% contra 39,5%. O desempenho reforça sua condição de favorito natural, ampliando a margem de manobra tanto para uma candidatura ao governo quanto para o Senado.
O desempenho de Fúria, no entanto, é a novidade que dá corpo à disputa. Saindo de uma base municipal, ele alcança percentuais que superam os 20% em cenários principais, mostrando que sua imagem rompeu o limite regional. Em um dos quadros, figura com 18,4%, atrás apenas de Máximo e Rogério, mas à frente de Confúcio. A performance sugere que, mesmo sem uma estrutura consolidada em todo o estado, já se tornou uma presença a ser considerada seriamente no xadrez eleitoral.
Confúcio Moura, por sua vez, não desaparece do mapa. Embora carregue a maior rejeição — 43,7% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele para o Senado em nenhuma hipótese —, o ex-governador ainda soma índices consistentes, variando acima de 13% em diferentes cenários para governador. Sua trajetória garante lembrança e algum lastro, ainda que sua viabilidade esteja condicionada a como enfrentará a rejeição em 2026.
A corrida ao Senado também reforça a força de Máximo, que lidera com 46,1% das menções, seguido por Marcos Rocha, com 33,5%, e Silvia Cristina, com 31,6%. Quando Marcos Rogério é incluído nos cenários, ele aparece com 32,8%, e Máximo mantém a dianteira com 36,8%. Esse desempenho duplica sua centralidade, colocando-o na linha de frente das disputas majoritárias de 2026.
O que os números revelam é que Rondônia tem hoje três movimentos claros: Fernando Máximo em ascensão consolidada; Adailton Fúria surpreendendo e projetando-se além de sua base; e Confúcio Moura, que, mesmo com forte rejeição, resiste no debate. É um quadro mais dinâmico do que o aparente domínio inicial sugeriria e que deverá pautar alianças e estratégias de comunicação já a partir de agora.
Bolsonaro ainda é "o cara" em Rondônia, mas derrota de Mariana demonstra diminuição de sua influência a terceiros / Reprodução
Somente depois de mapear o tabuleiro estadual, a pesquisa mostra também como Rondônia se insere no jogo federal. No cenário estimulado para a Presidência, Bolsonaro lidera com 54,4%, contra 22,4% de Lula. Quando Michelle Bolsonaro é testada, ela aparece à frente com 42,3%, e Tarcísio de Freitas chega a 28,8% em outro quadro, também superando o atual presidente. Na espontânea, mais da metade dos eleitores ainda não indica nome, mas Bolsonaro se destaca com 26,9%, frente a 11,7% de Lula.
A avaliação da administração federal segue negativa: 63,3% desaprovam o governo Lula, contra 32,9% que aprovam. Em abril, a aprovação era de 30,7%, mostrando uma oscilação positiva, ainda insuficiente para alterar o quadro adverso. Mais da metade dos entrevistados, 51,9%, classifica a gestão como “péssima”.
O retrato é inequívoco: Rondônia continua sendo território bolsonarista, tanto pela força do ex-presidente quanto pela rejeição consolidada a Lula. A dúvida remanescente não é se Bolsonaro mantém hegemonia, mas se o peso do seu nome continuará a render votos também a aliados e candidatos que o invocarem em 2026.
A lembrança recente da eleição em Porto Velho serve como alerta. Em 2024, a então candidata Mariana Carvalho, do União Brasil, trouxe a Rondônia tanto Jair Bolsonaro quanto a ex-primeira-dama Michelle em atos de campanha. Ambos tiveram boa recepção no estado, onde o discurso contra Lula encontra eco. Ainda assim, Mariana foi derrotada no segundo turno pelo atual prefeito Léo Moraes, do Podemos. O episódio demonstra que, embora o bolsonarismo permaneça majoritário em Rondônia, o simples endosso da marca não garante vitória automática. As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Fonte: As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Máximo não apenas lidera em cenários amplos como também se consolida nos embates diretos. Em simulações de segundo turno, vence Adailton Fúria (49,6% a 27,8%) e Hildon Chaves (50,9% a 21,4%), e aparece em empate técnico com o senador Marcos Rogério, com 41,8% contra 39,5%. O desempenho reforça sua condição de favorito natural, ampliando a margem de manobra tanto para uma candidatura ao governo quanto para o Senado.
O desempenho de Fúria, no entanto, é a novidade que dá corpo à disputa. Saindo de uma base municipal, ele alcança percentuais que superam os 20% em cenários principais, mostrando que sua imagem rompeu o limite regional. Em um dos quadros, figura com 18,4%, atrás apenas de Máximo e Rogério, mas à frente de Confúcio. A performance sugere que, mesmo sem uma estrutura consolidada em todo o estado, já se tornou uma presença a ser considerada seriamente no xadrez eleitoral.
Confúcio Moura, por sua vez, não desaparece do mapa. Embora carregue a maior rejeição — 43,7% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele para o Senado em nenhuma hipótese —, o ex-governador ainda soma índices consistentes, variando acima de 13% em diferentes cenários para governador. Sua trajetória garante lembrança e algum lastro, ainda que sua viabilidade esteja condicionada a como enfrentará a rejeição em 2026.
A corrida ao Senado também reforça a força de Máximo, que lidera com 46,1% das menções, seguido por Marcos Rocha, com 33,5%, e Silvia Cristina, com 31,6%. Quando Marcos Rogério é incluído nos cenários, ele aparece com 32,8%, e Máximo mantém a dianteira com 36,8%. Esse desempenho duplica sua centralidade, colocando-o na linha de frente das disputas majoritárias de 2026.
O que os números revelam é que Rondônia tem hoje três movimentos claros: Fernando Máximo em ascensão consolidada; Adailton Fúria surpreendendo e projetando-se além de sua base; e Confúcio Moura, que, mesmo com forte rejeição, resiste no debate. É um quadro mais dinâmico do que o aparente domínio inicial sugeriria e que deverá pautar alianças e estratégias de comunicação já a partir de agora.
Bolsonaro ainda é "o cara" em Rondônia, mas derrota de Mariana demonstra diminuição de sua influência a terceiros / Reprodução
Somente depois de mapear o tabuleiro estadual, a pesquisa mostra também como Rondônia se insere no jogo federal. No cenário estimulado para a Presidência, Bolsonaro lidera com 54,4%, contra 22,4% de Lula. Quando Michelle Bolsonaro é testada, ela aparece à frente com 42,3%, e Tarcísio de Freitas chega a 28,8% em outro quadro, também superando o atual presidente. Na espontânea, mais da metade dos eleitores ainda não indica nome, mas Bolsonaro se destaca com 26,9%, frente a 11,7% de Lula.
A avaliação da administração federal segue negativa: 63,3% desaprovam o governo Lula, contra 32,9% que aprovam. Em abril, a aprovação era de 30,7%, mostrando uma oscilação positiva, ainda insuficiente para alterar o quadro adverso. Mais da metade dos entrevistados, 51,9%, classifica a gestão como “péssima”.
O retrato é inequívoco: Rondônia continua sendo território bolsonarista, tanto pela força do ex-presidente quanto pela rejeição consolidada a Lula. A dúvida remanescente não é se Bolsonaro mantém hegemonia, mas se o peso do seu nome continuará a render votos também a aliados e candidatos que o invocarem em 2026.
A lembrança recente da eleição em Porto Velho serve como alerta. Em 2024, a então candidata Mariana Carvalho, do União Brasil, trouxe a Rondônia tanto Jair Bolsonaro quanto a ex-primeira-dama Michelle em atos de campanha. Ambos tiveram boa recepção no estado, onde o discurso contra Lula encontra eco. Ainda assim, Mariana foi derrotada no segundo turno pelo atual prefeito Léo Moraes, do Podemos. O episódio demonstra que, embora o bolsonarismo permaneça majoritário em Rondônia, o simples endosso da marca não garante vitória automática. As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Fonte: As informações são do site Rondônia Dinâmica.