
Porto Velho, RO – 20/08/2025 – O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) sofreu a pior derrota de sua história, desde a fundação em 1989, após o Tribunal de Justiça do Estado declarar ilegal a greve deflagrada em 6 de agosto. A decisão liminar foi proferida pelo desembargador Adolfo Theodoro Naujorks Neto no processo nº 0810047-40.2025.8.22.0000, movido pelo Governo de Rondônia.
Greve sem representatividade
A Justiça destacou que o Sintero não possui legitimidade para representar professores e técnicos educacionais, categorias que têm sindicatos próprios – o Simprof e o Sintaer, respectivamente. Mesmo assim, o sindicato incluiu essas classes para tentar ampliar o impacto da paralisação, o que foi considerado irregular e abusivo.
Na decisão, o TJRO determinou:
exclusão do Sintero da representação de professores e técnicos;
manutenção de pelo menos 30% do efetivo em escolas;
proibição de invasões e ocupações em repartições públicas;
multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Impacto sobre os estudantes
A paralisação, liderada pela presidente do Sintero, Dioneida Castoldi, comprometeu o calendário escolar de mais de 170 mil alunos da rede estadual. O tribunal reconheceu que a greve afetou um serviço essencial, em afronta ao princípio constitucional do direito à educação.
O Governo de Rondônia argumentou que nunca rompeu as negociações com a categoria e que, nos últimos anos, já concedeu reajustes expressivos acima de 100%. A Justiça acatou o argumento de que houve precipitação e ruptura unilateral por parte da atual diretoria do sindicato.
Sintero fragilizado e dividido
A decisão evidencia um cenário de rachas internos e de queda de representatividade dentro do Sintero. Dirigentes de outras entidades ligadas à educação, como o Sindicato dos Técnicos (SINTAE), já haviam se manifestado contra a paralisação, recomendando que seus filiados não aderissem ao movimento.
A atual diretoria, sob o comando de Dioneida Castoldi, é considerada por analistas e lideranças de base como a mais frágil desde a criação do sindicato. Além da crise de credibilidade, recorreu a métodos de pressão que culminaram em tumulto e na invasão da sede da Seduc, em Porto Velho, em um ato comparado a práticas do MST.
Possível fim de um ciclo
Com a derrota judicial, o Sintero chega ao ponto mais crítico de sua trajetória. O movimento, que já foi a principal força sindical da educação em Rondônia, hoje se vê reduzido a um sindicato fragmentado, dividido e sem representatividade real sobre as categorias centrais da rede pública.
Sindicalistas da área educacional avaliam que essa decisão pode marcar o início do fim do Sintero como se conheceu nas últimas três décadas, restando apenas resquícios de sua estrutura e um histórico recente marcado por radicalização e perda de força política.
Fonte: Tudoronodnia
Greve sem representatividade
A Justiça destacou que o Sintero não possui legitimidade para representar professores e técnicos educacionais, categorias que têm sindicatos próprios – o Simprof e o Sintaer, respectivamente. Mesmo assim, o sindicato incluiu essas classes para tentar ampliar o impacto da paralisação, o que foi considerado irregular e abusivo.
Na decisão, o TJRO determinou:
exclusão do Sintero da representação de professores e técnicos;
manutenção de pelo menos 30% do efetivo em escolas;
proibição de invasões e ocupações em repartições públicas;
multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Impacto sobre os estudantes
A paralisação, liderada pela presidente do Sintero, Dioneida Castoldi, comprometeu o calendário escolar de mais de 170 mil alunos da rede estadual. O tribunal reconheceu que a greve afetou um serviço essencial, em afronta ao princípio constitucional do direito à educação.
O Governo de Rondônia argumentou que nunca rompeu as negociações com a categoria e que, nos últimos anos, já concedeu reajustes expressivos acima de 100%. A Justiça acatou o argumento de que houve precipitação e ruptura unilateral por parte da atual diretoria do sindicato.
Sintero fragilizado e dividido
A decisão evidencia um cenário de rachas internos e de queda de representatividade dentro do Sintero. Dirigentes de outras entidades ligadas à educação, como o Sindicato dos Técnicos (SINTAE), já haviam se manifestado contra a paralisação, recomendando que seus filiados não aderissem ao movimento.
A atual diretoria, sob o comando de Dioneida Castoldi, é considerada por analistas e lideranças de base como a mais frágil desde a criação do sindicato. Além da crise de credibilidade, recorreu a métodos de pressão que culminaram em tumulto e na invasão da sede da Seduc, em Porto Velho, em um ato comparado a práticas do MST.
Possível fim de um ciclo
Com a derrota judicial, o Sintero chega ao ponto mais crítico de sua trajetória. O movimento, que já foi a principal força sindical da educação em Rondônia, hoje se vê reduzido a um sindicato fragmentado, dividido e sem representatividade real sobre as categorias centrais da rede pública.
Sindicalistas da área educacional avaliam que essa decisão pode marcar o início do fim do Sintero como se conheceu nas últimas três décadas, restando apenas resquícios de sua estrutura e um histórico recente marcado por radicalização e perda de força política.
Fonte: Tudoronodnia