
Por Lúcio Albuquerque
RONDÔNIA
1942 – Um mês antes do Brasil declarar guerra ao “eixo”, todos os reservistas das classes de 1939 a 1941, residentes em Guajará-Mirim e Porto Velho, foram convocados pelo comando da 3ª Cia de Fronteira (atual 17ª BIS)
1955 - A prefeitura (PVh) transfere para o cemitério dos Inocentes, os corpos sepultados fora do “campo santo” e inicia a construção de um muro de contenção
1957 – Elogiado pela sua interpretação do monólogo “As mãos de Eurídice”, o estudante Francisco Teixeira prepara um grupo para apresentar a peça “Mocambo”, assinada por Waldemar de Oliveira e Figueira Filho.
1981 – A criação do Estado é um tema obrigatório na pauta do Encontro Estadual da OAB, em agosto.
1983 – Presidida pelo deputado José Bianco, rendo como relator o deputado Amizael Silva, é aprovada a 1ª Constituição do Estado de Rondônia, com 246 artigos.
1986 – A Assembleia Legislativa convoca o presidente do Tribunal de Contas do Estado, para explicar a razão da aprovação das contas do governador Angelo Angelin relativas a 1985.
HOJE É
Dia do Comerciante. Dia Nacional dos Ostomizados. Dia Mundial da Cobra.
Católicos celebram Nossa Senhora do Carmo,
BRASIL
1930 - O Papa Pio XI proclama Nossa Senhora de Aparecida como padroeira do Brasil. 1944 — O 1º contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) desembarca na Itália. 1950 – Quase 200 mil pessoas lotam o Maracanã na final da Copa do Mundo: Brasil 1x2 Uruguai.
MUNDO
1969 – Lançada a Apollo 11, a 1ª missão espacial tripulada a pousar na lua. 622 — Começo do Calendário islâmico, com a fuga do profeta Maomé para Medina (Arábia Saudita). 1482- Impresso o 1º Atlas Mundial, desenhado no ano 150.
UM CEMITÉRIO E A REVOLUÇÃO
Em 1915 o 1º superintendente (prefeito) de Porto Velho, Fernando Guapindaia toma posse e inicia várias obras, incluindo um cemitério. Na época já funcionava o “Da Candelária”, para corpos de funcionários da ferrovia.
O novo cemitério, no Bairro “Mocambo”, foi chamado “Dos Inocentes”, em razão dos primeiros sepultamentos teriam sido de duas crianças, mas a falta de um necrotério para exposição final dos corpos gerou a chamada “Revolução dos Portugueses” (*).
A professora Tevelinda Guapindaia, da única escola municipal, foi ao comércio pedir ajuda para a construção do necrotério, o que irritou de comerciantes, em maioria portugueses que, além de negarem, ainda a agrediram, causando a reação de seu pai, o prefeito.
Esse fato aconteceu durante todo o dia 19 de novembro de 1915 e terminaram no dia 20, com uma negociação entre os amotinados e a prefeitura.
(*) Antonio Cantanhede em “Achegas para a história de Porto Velho.
OBS: Outra versão, mas com os mesmos personagens, motivações e reação, diz que a professora pediu doações para construir o muro da frente do cemitério.