Com popularidade em queda, Lula faz caridade com dinheiro do contribuinte

Com popularidade em queda, Lula faz caridade com dinheiro do contribuinte


Popularidade em queda leva Lula a fazer caridade com o bolso do pagador de impostos (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


Porto Velho, RO - A pesquisa que está circulando mostra a queda contínua na popularidade do Presidente Lula. Com a história de "mais imposto", a queda está acelerando. A Atlas Intel Bloomberg, considerada confiável pelo mercado financeiro na Faria Lima, aponta que a aprovação está em 45%, enquanto a desaprovação chega a 53,7%. A avaliação de "ruim ou péssimo" alcança 52,1%.

Eu considero essa queda de popularidade muito ruim, porque percebo que, a cada recuo nas pesquisas, o presidente tende a fazer o que chamo de caridade com a mão dele e o nosso bolso de pagador de impostos.

Já vimos isso acontecer com a eletricidade, e há promessas para o gás. Daqui a pouco ele cai mais um pouco e diz: "vai ter picanha de graça, como eu prometi". É uma lógica que ignora o princípio fundamental de que "não existe almoço grátis". Alguém está pagando a eletricidade dos outros, o Bolsa Família. Esse alguém não é o Lula, mas sim o pagador de impostos que está cada vez mais sobrecarregado.

Como as empresas poderão gerar empregos ou dar aumentos de salário se suas despesas não param de crescer, obrigadas a sustentar um "estado gastador" e um "governo inchado"? Um governo tão inchado que, tirando um ou dois nomes mais conhecidos, a maioria da população nem sequer sabe quem são os outros ministros.

Haddad está sendo desgastado

Enquanto isso, o ministro Hadad parece estar sendo "desgastado". Apesar das intenções do PT e do próprio Lula de o lançarem como candidato ao Senado ou governador de São Paulo no ano que vem, Haddad assume os erros do presidente e vê sua própria popularidade em queda.

Se quisesse fazer algo diferente, Lula não permitiria, pois a característica marcante do presidente é a de ser "gastador", convencido de que a "caridade" resolve.

Congressistas envolvidos na fraude do INSS

Há também um grave escândalo investigado pela Polícia Federal. A apuração envolve 15 congressistas na retirada de dinheiro de idosos, viúvas, aposentados e pensionistas. É algo incrível, com bilhões circulando e trocando de mãos, como a Polícia Federal tem descoberto.

É por isso que, na minha avaliação, quiseram derrubar a medida provisória do Bolsonaro que controlava esses descontos. Aquela MP exigia que o beneficiário soubesse e autorizasse o desconto.

Hoje, a pessoa muitas vezes nem sabe que está sendo descontada e, para verificar, um idoso analógico precisa entrar no site da previdência, o que é uma dificuldade enorme. Ele recebe apenas o líquido no banco e não tem ideia do valor bruto ou dos descontos realizados.

Mesmo diante de fraude, não houve bloqueio de bens


O mais surpreendente é que, diante de bilhões envolvidos nesse escândalo, ninguém teve bens bloqueados. Ninguém foi preso preventivamente para evitar a destruição de provas, a alteração de contas ou a ocultação de bens.

Eu sinceramente não entendo. Sabe-se que essas fraudes só ocorreram porque a DataPrev autorizou, beneficiando explicitamente sindicatos. E, pelo visto, "todo mundo finge que não sabe de nada".

Liberdade de expressão é pedra de toque da cultura americana

Passando para outro tema crucial, observamos a diferença entre Estados Unidos e Brasil na questão da liberdade de expressão. Nos EUA, a cultura é clara: quem censurou americano não será perdoado. Lá, a liberdade de expressão é a "pedra de toque" da cultura americana, da democracia e das liberdades.

No Brasil, apesar de ser uma cláusula pétrea na Constituição, a liberdade de expressão não é respeitada nem posta em prática. Chegamos ao ponto de censurar até mesmo americanos que estão nos Estados Unidos.

Justiça dos EUA ensina Alexandre de Moraes a fazer intimação internacional

Nesse contexto, foi divulgada no fim da semana uma carta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que corresponde ao Ministério da Justiça de lá. Essa carta, endereçada ao Ministro Alexandre Moraes, não veio diretamente a ele, mas via Itamaraty e Ministério da Justiça brasileiros, antes de chegar ao Supremo, ensinando o ministro brasileiro a como fazer as coisas.

Já comentei isso anteriormente: o Ministro Moraes não é chefe de uma comarca americana. O procedimento correto para uma intimação internacional seria encaminhá-la ao Ministério da Justiça brasileiro, que a remeteria ao Itamaraty, que a enviaria ao Departamento de Estado americano, que, por sua vez, encaminharia ao Departamento de Justiça dos EUA, onde seria julgado se o trâmite é cabível ou não.

É assim que funciona a lógica internacional. Se isso caísse numa prova da OAB, francamente, o ministro levaria "nota zero". É um procedimento básico que, lamentavelmente, não foi seguido.

Fonte: Por Alexandre Garcia
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