Após reunião, mais do mesmo: em vez de cortar despesas, aumento de impostos

Após reunião, mais do mesmo: em vez de cortar despesas, aumento de impostos

Pra compensar "alterações" no IOF não se falou e cortar despesas

O presidente da Câmara, Hugo Motta, esqueceu sua posição contrária ao aumento de impostos - Foto: Ag.Camara. contra

Porto Velho, RO - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, impôs aos líderes do Congresso o aumento de impostos para compensar o desequilíbrio provocado pelos gastos sem controle do governo Lula (PT). Não se falou em cortar despesas, no máximo em “rever” isenções fiscais.

A reunião era para discutir a suspensão do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), proposta por mais de duas dezenas de projetos de deputados e senadores.

Sobre corte de gastos, “não houve consenso” em relação a supersalários, que continuam intocáveis: afinal participaram da reunião alguns dos principais beneficiados e representantes do “marajaísmo” no serviço público.

O desfecho da reunião, na noite deste domingo (8), frustrou a expectativa gerada por declarações dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, após declarações de ambos contra repulsa essa lógica. “Ninguém agüenta mais aumento de impostos”, chegou a afirmar Motta, que, ontem, não voltou a mencionar isso.

Em resumo, vem aí mais impostos:Agora haverá punição, com a cobrança de imposto de renda, de quem investe no financiamento do crédito imobiliário e crédito agrícola. Assim, a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), passarão a ter cobrança de 5% de IR.
As plataformas de apostas online (bets) terão um aumento da chamada GGR (Gross Gaming Revenue) de 12% para 18%.
As fintechs, que atualmente pagam alíquotas de 9%, 15% ou 20% de CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), passarão a pagar 15% ou 20%, assim como os bancos tradicionais.
As isenções tributárias infra constitucionais serão revistas nos próximos dias. Motta disse que Haddad estimou essas isenções em R$ 800 bilhões por ano.

Não foram mencionadas medidas que cancelem gastos do governo Lula.
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