Máximo é dor de cabeça para Mariana Carvalho e atual grupo do Prédio do Relógio; a aspirina para tratá-la é tirá-lo do “jogo”

Máximo é dor de cabeça para Mariana Carvalho e atual grupo do Prédio do Relógio; a aspirina para tratá-la é tirá-lo do “jogo”


O deputado federal, figura política em ascensão, tornou-se um alvo para aqueles que almejam manter o status quo do "Prédio do Relógio"

Porto Velho, RO – Em meio aos bastidores políticos de Porto Velho, a possível candidatura do deputado federal Fernando Máximo à prefeitura da capital de Rondônia emerge como uma peça-chave em um tabuleiro onde as jogadas são feitas antes mesmo da contagem dos votos. Com um histórico destacado como o parlamentar mais votado do estado nas eleições de 2022 e uma passagem marcante como secretário de Saúde do governo local, Máximo encontrou-se subitamente no epicentro de uma disputa política complexa e em constante mutação.

Fernando Máximo, figura política em ascensão, tornou-se um alvo para aqueles que almejam manter o status quo do "Prédio do Relógio", grupo político liderado por Hildon Chaves, cujo mandato chega ao fim este ano. Entretanto, os interesses do grupo parecem se inclinar em direção a Mariana Carvalho, ex-deputada federal, como sucessora de Chaves.

O cenário se complica ainda mais com a movimentação silenciosa nos bastidores, onde Mariana e seu grupo político conseguem angariar o apoio de diversas agremiações, potencialmente minando o caminho de Máximo. Partidos como o PL e o União Brasil, este último do próprio Máximo, são alvo das investidas do grupo de Carvalho, gerando incertezas sobre o apoio partidário ao deputado federal.

A situação atingiu um ponto crítico quando a comitiva do PL rondoniense, composta pelo Senador Jaime Bagatolli, Marcos Rogério e o próprio Fernando Máximo, deslocou-se até Rio Branco (AC) em busca do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à candidatura de Máximo.

No entanto, as tratativas se mostraram infrutíferas, com Bolsonaro indicando que o assunto deveria ser tratado por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, que demonstrou preferência pela candidatura de Mariana Carvalho.

Assim, a possibilidade de Máximo concorrer pelo PL fica cada vez mais distante, sendo barrada pelas preferências políticas da família Bolsonaro. A incerteza paira sobre o futuro do parlamentar, que já expressou disposição em seguir adiante com uma candidatura independente das decisões partidárias, caso seja necessário atender ao chamado popular.

Em meio ao turbulento cenário político, Fernando Máximo permanece firme em seus propósitos, demonstrando determinação para enfrentar os desafios que se apresentam. Sua postura reflete a vontade de participar de uma disputa eleitoral, mesmo diante das dificuldades que surgem no horizonte. Assim, a corrida eleitoral em Porto Velho se configura como um terreno de competição acirrada e imprevisível, onde Máximo emerge pela direita no intricado jogo político em curso.

Em suma, como diz o título desta opinião, Máximo é dor de cabeça para Mariana Carvalho e atual grupo do Prédio do Relógio; a aspirina para tratá-la é tirá-lo do "jogo" antes do pleito.

Fonte: Por Rondoniadinamica
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