Semana política em Rondônia ‘‘esfria’’ e até Marcos Rogério se recolheu após patacoadas nas redes sociais

Semana política em Rondônia ‘‘esfria’’ e até Marcos Rogério se recolheu após patacoadas nas redes sociais

A contenda eletiva local que já estava “morna” agora “congelou” de vez

Porto Velho, RO
– A três meses do primeiro turno das eleições, a contenda política, regionalmente falando, “esfriou” durante o decorrer desta semana.

O embate entre pretensos postulantes, que já era “morno” até então, aparentemente “congelou de vez”, contrastando sobremaneira às altas temperaturas rondonienses.

Com isso, há quem ganhe. O mandatário do Palácio Rio Madeira, por exemplo, Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, passa o cotidiano fingindo que seus adversários não existem.

Essa tática de dar de ombros às críticas foi e ainda é muito utilizada pelo antecessor, Confúcio Moura, do MDB, que pouco ou quase nada rebatia em relação a apontamentos nagativos feitos à antiga gestão do Executivo estadual. A postura é mantida da mesma forma à frente do mandato na Câmara Alta.

Vínicius Miguel, do PSB, ainda luta para formar sua Frente Demócratica nos bastidores lidando, antes de qualquer coisa, com egos inflamdos dentro do seu próprio espectro político voltado ao progressimos; Léo Moraes, do Podemos, também observa o campo e as peças no tabuleiro, a despeito de criticar atual gestão sempre que pode (e deve, vez que faz parte). José Guedes, ex-prefeito de Porto Velho, briga com seu próprio partido, o PSDB, para ser o pré-candidato do tucanato ao Governo de Rondônia: seus colegas, aparentemente, discordam. Hildon Chaves, prefeito da Capitla, já até fechou com Rocha. Logo, o clima é de instabilidade na sigla. Confúcio, já citado, se esgueira em entrevistas colocando no colo dos "amigos" a possibilidade, remota, mas existente, de disputar de novo o cargo. E Pimenta de Rondônia, do PSOL, aguarda os debates para lançar suas ofensivas mais enfáticas,

Já o provável principal adversário de Rocha, Marcos Rogério, do PL, legenda do atual presidente Jair Bolsonaro, age de maneira contrária à maioria cotada para a contenda até então.

Sempre que pode, Rogério, levando à risca os ensinamentos indiretos do morador do Alvorada, lança acusações sem apresentar provas, em nítidos e francos gestos de “beligerância” eletiva.

Contemporaneamente essas acusações se resumem a alegar – à base exclusivamente de narrativas, como ele costuma rechaçar, ironicamente –, que o atual governador deixou de aplicar recursos federais para fazer “caixa de campanha” a fim de “comprar” os prefeitos.

Genérico, sem citar nomes nem deixar claro quem “foi comprado” ou não, acaba também colocando sob suspeita 52 chefes municipais do estado que deseja governar.

Sem interveção do Ministério Público Eleitoral (MPE/RO) ou incômodo por parte dos adversários, o congressista corre solto retoricamente falando enquanto ele próprio, esperto, já correu com a equipe jurídica do PL para evitar a publicação da primeira pesquisa nacional falando sobre a corrida eleitoral de Rondônia.

Em suma, ele agitava, balançava o coreto, independentemente do mote do seu discurso e suas intenções.

Porém, os últimos sete dias foram complicados para ele.

Primeiro, o site Rondoniaovivo destacou em matéria que o membro da bancada federal mentiu ao fazer anúncio sobre professores leigos de Rondônia.

A veiculação relata que Rogério chegou a anunciar o fato enquanto o decreto à qual se referia dizia respeito a servidores apenas de Amapá e Roraima.

Sobre isso, veiculou vídeo em seguida se justificando e alegando perseguição.

“O jogo eleitoral começou! Tenho visto muitas pessoas que nunca fizeram nada pela transposição dos servidores me atacando. Eu não faço política com esse tema, eu busco JUSTIÇA! Para que não restem dúvidas, o decreto 11.116 foi desenhado para resolver a questão envolvendo os professores leigos. Os que jogam contra deveriam mostrar o que fizeram por esses profissionais!”, se explicou.

Além disso, quando anunciou oficialmente a pré-candidatura de Jaime Bagattoli pela sua sigla, Rogério teve de tirar o nome de Bolsonaro na postagem original 15 minutos após a veiculação, criando clima de incerteza sobre o apoio presidencial ao pecuarista.

De lá para cá, Rogério recolheu os flaps e contribuiu com esse “inverno”.

Agora, na terra do calor, tudo é “geleira” – ao menos sobre o tema sucessão.

Que o calor volte, então, o quanto antes.

Fonte: Por Rondoniadinamica
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