João Dória espera apoio de grupo de Moro e sonha com crescimento rápido já na próxima em pesquisa

João Dória espera apoio de grupo de Moro e sonha com crescimento rápido já na próxima em pesquisa





Doria e o agora governador de São Paulo Rodrigo Garcia durante o Congresso de Municípios

Porto Velho, RO - Depois de dar sinais de que não desistiria do governo do Estado e que estaria fora da disputa eleitoral de outubro próximo, o tucano João Dória renunciou ao mandato de governador de São Paulo e irá disputar a presidência da República, a princípio, pelo PSDB. Mesmo não sendo consenso na legenda, que tem o ex-governador do Rio de Janeiro Eduardo Leite como outro postulante, João Dória espera contar com o apoio do eleitorado do ex-ministro Sérgio Moro, que trocou o Podemos pelo União Brasil, desistiu da sua candidatura à presidência e deve disputar uma cadeira no Senado ou Câmara dos Deputados pelo Paraná.

O anúncio de João Dória foi feito em uma entrevista coletiva realizada durante o Congresso Estadual de Municípios, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Pela Lei de Inelegibilidade, de 1990, ocupantes de cargos públicos que pretendam disputar uma vaga nas eleições deste ano para um cargo distinto do que ocupa precisam deixar a função até seis meses antes do primeiro turno. Portanto, a regra não vale para candidatos que buscam a reeleição. Neste ano, o prazo para deixar o cargo termina sábado (2).

Sem a presença de Moro na Disputa, Dòria quer ser o representante da terceira via, arrebanhando os descontentes de Lula e Bolsonaro. O ex-governador aposta no crescimento do seu nome nas pesquisas já nessa primeira semana depois da desincompatibilização e espera estar próximo dos líderes em menos de dois meses.
“Quero estar ao lado de vocês a partir do próximo dia 2 para mostrar que é possível sim ter nova alternativa para o Brasil, uma alternativa de paz, de trabalho, de dedicação, de humildade e de integração de todo o Brasil. Vou fazer isso com determinação, longe de ideologia e distante do populismo e condenando a corrupção e o mau trato do dinheiro público”, disse João Doria no discurso, que durou cerca de 40 minutos.

Texto: Da Redação


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