Porto Velho, RO - Na próxima terça-feira (15) estaremos iniciando a segunda quinzena do mês de março, portanto, a 4 meses das convenções partidárias, que indicarão os candidatos a presidente da República, governadores e respectivos, vices; uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de deputados federais e estaduais.
Na capital de Rondônia e no interior já é possível notar
maior mobilização dos dirigentes partidários, que terão uma eleição
diferenciada, pois as coligações foram extintas e só é possível integrar as
federações, que é uma parceria, mas sem a somatória de votos.
Políticos com maior poderio de votos, que antes eram
paparicados pelos partidos, pois as votações expressivas proporcionavam a
eleição na proporcional (deputados federais e estaduais) e de vereadores, hoje
são rejeitados.
Se antes os bons de votos “carregavam” coligados com votações
bem inferiores a candidatos adversários, devido às coligações, hoje se elegem
somente os mais bem votados de cada partido. Mesmo assim, dentre outras obrigações,
é necessário preencher a cláusula de barreira. São os efeitos colaterais que
podem ser uma dificuldade na renovação das agremiações políticas e a
sub-representação de uma minoria que não atinge o patamar exigido e o quociente
eleitoral. Exemplo: em um município foram apurados 3.000 votos e existem 10
vagas a serem ocupadas na Câmara Municipal. Fazendo a conta: 3000 votos ÷ 10
vagas = 300, ou seja, o quociente eleitoral é 300 votos.
O fim das coligações e a possibilidade de federações podem
fazer partidos antagônicos no estado ter que sair juntos por força de federação
feita pelos diretórios nacionais, sem ouvir as bases. O pior disso tudo é a
fidelidade da federação, que precisa ser mantida enquanto durar o mandato, em
caso de eleições.
Uma das Federações nacionais que se encaminha para o
fechamento, talvez a mais importante delas, é a que envolve o União Brasil (que
já é a união do PSL com o Democratas), com o PSDB e o MDB. Em nível nacional as
legendas convergem na tentativa de fortalecimento. Aqui em Rondônia, somente União
e PSDB trabalham o ajuntamento, deixando, quase que propositadamente, o MDB de
fora, que reclama da falta de reconhecimento e carinho, talvez, sem olhar para
o passado recente, quando governou o Estado de Rondônia e não deu chance para
ninguém crescer, nem mesmo os próprios filiados.
Da Redação, com informações de Rondônia Dinâmica